26 de março de 2011



Necessidades
Atuais na Educaçã0



Educar é viver um processo que se inicia no nascimento,  ou como afirma Hannah Arent: "a educação de uma criança começa vinte anos antes de ela nascer", e permanece durante toda a vida, um processo pelo qual somos agentes e pacientes. É um processo de transformação, de crescimento, onde sofremos as mudanças de usos e costumes da
nossa sociedade. Educar é essencialmente um ato de amor.
O momento de aprender  não é determinado por nós, mas é durante o amadurecimento que a criança desperta
para o aprendizado, a nós cabe exercitá-las para que, ao amadurecer, desenvolvam
o auto-conhecimento, posteriormente a reflexão e consequentemente a
autonomia. É necessário uma reformulação das metodologias e técnicas de ensino, pois hoje os valores mudaram e as transformações sociais se refletem nas famílias que cada vez mais têm menos
tempo de qualidade com seus filhos e muitas vezes repassam à educação institucional, além da educação intelectual, a incumbência da educação moral e
psicológica de seus filhos.
Os limites , que delimitam os direitos e deveres da criança, não são ensinados - ou são mal ensinados. O que devemos entender é que limite em excesso inibe a independência e traz insegurança para a criança, mas a ausência de limites também torna o
indivíduo inseguro e desestruturado. O limite - não repressivo, orienta, pois é um ato de amor. A existência dos "nãos" e do "por quê" existentes na família e
na escola dão segurança para o indivíduo em sua caminhada.
Exercendo conscientemente sua autoridade (não o autoritarismo) em sala de aula o professor
deixa claro os ideais e caminhos a serem seguidos pelos alunos. Quando há uma
interação entre professor/aluno, o aluno se torna participativo e o professor
realizado no seu ensinar.
O melhor tipo de
professor é o que , apesar das circunstâncias, jamais deixa de ser profissional
, mas antes entende os problemas e necessidades do aluno e aplica uma
metodologia adequada às necessidades para que seu aluno tenha uma aprendizagem
satisfatória e significativa. “Estar preocupado com o aluno, procurar levá-lo ao
melhor desempenho, reflete a competência do professor”, diz GAVALDON.
As crianças precisam
ser estimuladas, trabalhadas para iniciarem a sistematização da leitura e da
escrita.Portanto precisamos tomar providências para que a alfabetização seja
continuada nas primeiras séries iniciais (1º e 2º ano), pois só assim teremos um
menor índice de alunos analfabetos prosseguindo seus estudos , ou pior ainda,
saindo “formados” das escolas.
Alguns alunos aprenderão com
mais facilidade, pois com ou sem experiência escolar, possuem mais de um esquema
mental pronto para a aprendizagem, é um nível mental necessário para a
alfabetização, que é, segundo as descobertas de Emília Ferreiro, o aluno estar
alfabético. Outros alunos estão nos estágios silábico e silábico-alfabético. Há
ainda um terceiro grupo de alunos que estão no estágio pré-silábico. Como
educadores devemos proporcionar reais condições de aprendizagem a todos esses
grupos, com atividades dirigidas especificamente às suas necessidades,
colaborando para o avanço de sua aprendizagem e não apenas mantê-los ocupados em
sala de aula.
Rubem Alves diz que,
"um exercício fascinante a se fazer com as crianças seria
provocá-las para que elas imaginassem o nascimento dos vários objetos que
existem numa casa. Todos os objetos, os mas humildes, têm sua história para
contar.[...] Quem é capaz de, na fantasia, reconstruir a história da invenção
desses objetos fica mais inteligente."
Dar aulas não é o mesmo que Ensinar. Dar aulas é
passar o conteúdo programado, enquanto que ensinar é fazer-se entender, levar o
outro a "tomar posse", a se apropriar de um conhecimento pleno. É o saber o
porquê do aprender, é aprender o saber e saber onde aplicá-lo, como afirma
GAVALDON (1997).
Algumas dificuldades no ensino aprendizagem são
causadas pelo uso de metodologia sem didática por professores que não dispõem de material concreto, tornando as aulas monótonas e cansativas.
Para favorecer sua didática o professor precisa:
- dominar o conteúdo a ser passado para os alunos - a didática precisa ser fundamentada teoricamente;
- desenvolver habilidade de comunicação - deve haver uma atualização frequente através da troca de experiências.
Os inimigos do educador são:
                                        Rotina

+

Acomodação
É necessário refletir, reavaliar o currículo escolar para atender as necessidades atuais na educação. Nessa reflexão é fundamental que o professor também reavalie sua postura, pois o educador precisa de um novo olhar para dentro, sobre sua prática pedagógica, para que através da percepção de seus conhecimentos possa então projetar um novo olhar para fora, se apropriando do que pode ser desnudado, projetado em sua prática de ensino. É assim, exercitando seus olhares, que o educador levará seu aluno (Real) a se apropriar do conhecimento e tornar-se o sujeito do próprio aprendizado.

REFERÊNCIA
BIBLIOGRÁFICA

ALVES, Rubem. A alegria de ensinar. Campinas :
Papirus, 2000. 93 p.

GAVALDON, Luiza Laforgia. Desnudando a escola: ensino
aprendizagem interação disciplina avaliação e muito mais. São Paulo : Pioneira,
1997. 84 p.
Leia mais: http://educacaoatravesdaarte.blogspot.com/search?updated-max=2010-07-17T11%3A15%3A00-07%3A00&max-results=7#ixzz1HlcmI100

Nenhum comentário:

Postar um comentário